sábado, 8 de fevereiro de 2014

O MEDO




Numa madrugada chuvosa, uma menina maldosa

Por nome de Ana Rosa, de casa estava saindo

Na estrada por onde andava havia um ser que cantava

Ela se arrepiava pelo o que estava ouvindo

 

Folhas vindas do arvoredo que a ela causava medo

Tirava-lhe o sossego e saltava o coração

Cada folha que caia só o barulho ela ouvia,

Com medo, às vezes, corria por aquele estradão

 

Algo estava acontecendo, sem que estivesse sabendo

A menina que tremia naquela situação

Se soubesse que o que via, causa de sua agonia

Naquele terrível dia não passava de visão!

 

Ela não ia sofrer, este é o meu parecer,

Que partilho com você nesta minha narração

Enquanto ainda pensando e no fato meditando

Foi aos poucos despertando, em cima do seu colchão

 

Daquela bela morena, confesso, não tive pena,

Pois me inspirou o poema e dele tirei lição

Que despertou o meu ser para mostrar a você

Que quem faz alguém sofrer não fica sem punição

 

Roberto Simão dos Santos

 

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